segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Ética - Sensacionalismo

Olá pessoal! O post que deixo aqui se refere à parte escrita do trabalho da disciplina Ética, de tema Sensacionalismo. O sub-tema do meu grupo foi o "Jornal da Bahia":


FACULDADES JORGE AMADO – FJA

Grupo: Mayara Lopes, Priscilla Albuquerque e Rafael Barretto
Disciplina: Ética
Professor: Hudson Marambaia
Tema: “Sensacionalismo” (Jornal da Bahia)



Jornal da Bahia

O Jornal baiano impresso dos anos 50 a 90, “Jornal da Bahia”, que foi o principal do Estado, é um dos mais sensacionalistas dessas décadas. O Jornal mostra bastante um lado “dramático” e nele destacam-se temas de violência (em seus vários aspectos), política, etc. Tudo isso de forma sensacionalista e observa-se talvez a eclosão dos exageros e apelos feitos pela mídia jornalística.
Os temas mais encontrados no jornal são de denúncias como a miséria, a pobreza, a violência, a política, etc. Maioria disso tudo é posto pelo jornal de maneira forte e marcante, ou seja, além da informação dada chama-se o leitor para um lado apelativo e emotivo acompanhado de fotografias e ilustrações chocantes em geral. Observa-se a utilização de uma linguagem exagerada e sem “papas na língua” o que causa impacto ao leitor. Mesmo assim, ainda que estejam presentes esses fatores “exagerados” no jornal, percebe-se a veracidade dos fatos, visto que é um jornal de cunho informativo ainda que em sua maior parte seja sensacionalista.
O jornal utiliza dessas ferramentas para chamar atenção e despertar o interesse do leitor que muitas vezes opta por matérias mais chocantes e que lhe chamem bastante atenção. Em muitos casos o leitor se prende a determinada matéria que nem lhe era de muito interesse, mas que pelas características o torna um pouco “escravo” daquela leitura. Manchetes como: “Vingou a mãe matando o padrasto; Enforcou a própria mãe e depois se suicidou; Marido matou a mulher com tiros na cabeça friamente por ciúmes; Mecânico foi estrangulado por companheiros de quarto de um hospício; Itapuã tornou-se o inferno”, contidas no jornal, são passíveis de atenção a quem o ler. Isso tudo além de prender, quem sabe, em alguns casos até amplie o grau do fato ocorrido. Essas manchetes demonstram que o jornal contém grande parte visível da violência familiar, urbana e social.
No contexto do jornal é narrada toda uma história, ainda que verídica, mas usando uma entonação mais eficaz e possui quase que sempre uma característica de cunho apelativo e emotivo, ou seja, é dada uma dramaticidade aos fatos. Existe uma imoralidade nas matérias do jornal quando abusa de um fato já dramático para tornar a mesma mais chamativa ou passível de leitura. As existências éticas e morais condenam isso pois há certos aspectos que formam uma base comum sobre qual os valores éticos são erguidos e entendidos pela sociedade.

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